segunda-feira, 20 de maio de 2013

TAPIOCA: é bom ou não é????


Bom, vamos então falar um pouco de tapioca!!!!! Prato típico do norte e nordeste, a tapioca invadiu todo o país. A massa é feita à base de farinha de polvilho, um ingrediente 100% nacional, e água. 

A tapioca está conquistando um espaço que parecia inabalável: entra para o café-da-manhã no lugar do pão francês >>> é isso mesmo pessoal! Podemos colocar a tapioca em nosso dia a dia como opção do pãozinho, biscoito, torrada do café da manhã! A idéia não é acrescentar e sim trocar!!!!  A troca faz todo o sentido, a iguaria de origem indígena é rica em carboidratos (cada tapioca tem cerca de 68 calorias e apenas 1,6 gramas de proteínas), podendo ser uma opção mais saudável que o pãozinho francês, pois não leva sal na sua preparação! Assim, os hipertensos de plantão podem usufruir da tapioca sem arrebentar no consumo de sal... o mesmo vale para os pacientes renais crônicos, que precisam ficar de olho no consumo de sal e de proteínas....
Mas não podemos esquecer que tanto o pãozinho francês como a tapioca são basicamente fontes de energia... ou seja: vitaminas e minerais precisam vir de outros alimentos da dieta ou até mesmo dos recheios que colocamos na tapioca. Poxa, mas cuidado! Do que adianta trocarmos um pãozinho francês (que tem cerca de 140 calorias por unidade) por uma tapioca reachada de leite condensado e coco ralado???? Só o leite condensado e o coco levam todo o esforço de uma alimentação saudável pro buraco!
A tapioca, muito fácil de se preparar, é tão criativa quanto a receita dos crepes franceses em matéria de recheios. Tudo começou com a chegada do colonizador português, que introduziu a manteiga. Aí veio o coco, a geléia e a criatividade.... dependendo da região do país, foram adicionados ingredientes locais, como charque, carne-de-sol e camarão, goiabada e doce de leite.  
Às vezes uma colher de sopa de geléia de goiaba diet com uma fatia fina de queijo minas frescal light pode ser uma opção mais inteligente do que uma fatia de goiabada com uma fatia de mussarela! E porque não optar pela tapioca com creme vegetal ao invés de manteiga de garrafa ou manteiga convencional? É muito mais saudável! Outra opção é acrescentar gergelim na massa da tapioca! 
Mas peraí que nem tudo são flores: a tapioca não tem fibras e nutrientes que facilitam o trânsito intestinal, por isso, pode causar prisão de ventre e constipação. Já a azia, pode ser provocada pelo polvilho usado na massa. Tanto é que a tapioca é recomendada para pacientes com diarréia crônica, pois a bichinha retarda o trânsito intestinal! Para quem tem constipação, muito cuidado!
Em comum, todas as receitas têm a presença do polvilho ou fécula de mandioca, como dito anteriormente. Após ralada e espremida, a mandioca libera uma massa seca e um líquido. A primeira, torrada em forno, dá origem à farinha de mandioca.
O caldo, por sua vez, passa por um processo de decantação, e féculas da raiz se depositam no fundo do recipiente. Esse material úmido é chamado de goma, ou tapioca molhada, e depois de seco vira o polvilho, um pó finíssimo e branco. Ele pode ser doce ou azedo. O polvilho doce resulta da goma fresca levada a secar antes que fermente e, por isso, é inodoro e insípido. Já o polvilho azedo resulta da goma fresca levada a secar depois de fermentada, por isso tem sabor azedo
Mas, na ausência da goma, somente encontrada nas regiões Norte e Nordeste, basta umedecer o polvilho para obter a matéria-prima básica da tapioca.

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