sábado, 17 de agosto de 2013

Amamentação


O leite materno é uma substância extraordinária contendo nutrientes e enzimas perfeitamente balanceadas, com substâncias imunologias de proteção da vida, fator de crescimento epidérmico que se ajustam adequadamente par promover todas as mudanças necessárias na criança.

Amamentação é mais do que promoção nutricional. O momento da amamentação supre desde o início as necessidades emocionais, o contato pele a pele, olhos nos olhos entre dois seres, torando a mãe a primeira professora de amor de seus filhos.

O leite materno é alimento completo e satisfaz todas as necessidades dos primeiros meses de vida, para o bebê crescer e se desenvolver, porque contém vitaminas, minerais, gorduras, açúcares, proteínas, todos apropriados para o organismo do bebê. Possui muitas substâncias nutritivas e de defesa, que não se encontram no leite de vaca e em nenhum outro leite.

O leite da mãe é adequado, completo, equilibrado e suficiente para o seu filho. Ele é um alimento ideal. Não existe leite fraco. É feito especialmente para o estômago da criança, portanto de mais fácil digestão.

O leite materno dá proteção contra doenças porque só ele tem substâncias que protegem o bebê contra doenças como: diarréia (que pode causar desidratação, desnutrição e morte), pneumonias, infecção de ouvido, alergias e muitas outras doenças.

O bebê que mama no peito poderá evacuar toda vez que mamar, ou passar até uma semana sem evacuar. O cocô geralmente é mole.

O leite materno é limpo e pronto, não apanha sujeira como a mamadeira. Está pronto a qualquer hora, na temperatura certa para o bebê, não precisa ser comprado. 

Dar de mamar é um ato de amor e carinho, faz o bebê sentir-se querido, seguro. Ajuda na prevenção de defeitos na oclusão (fechamento) dos dentes, diminui a incidência de cáries e problemas na fala. Evita gastos com outros leites, mamadeiras, bicos, materiais de limpeza, gás, água, etc. Está sempre pronto, na temperatura ideal. Não exige preparo.

Bebês que mamam no peito apresentam melhor crescimento e desenvolvimento. Trabalhos científicos identificam que essas crianças são mais inteligentes. Ele é o alimento ideal, não sendo necessário oferecer água, chá e nenhum outro alimento até os seis meses de idade.

Os olhos nos olhos e o contato contínuo entre mãe e filho fortalecem os laços afetivos, e o envolvimento do pai e familiares favorece o prolongamento da amamentação.

Amamentar logo que o bebê nasce diminui o sangramento da mãe após o parto e faz o útero voltar mais rápido ao tamanho normal, e a diminuição do sangramento previne a anemia materna.

Quando o bebê suga adequadamente, a mãe produz dois tipos de substância: prolactina, que faz os peitos produzirem o leite, e ocitocina, que libera o leite e faz o útero se contrair, diminuindo o sangramento. Portanto, o bebê deve ser colocado no peito logo após o nascimento, ainda na sala de parto.

Estudos em populações demonstraram que quanto mais a mulher amamenta, menor o risco de câncer de mama e ovários, quanto maior for o tempo de amamentação.

O colostro é o primeiro leite que sai do peito e é produzido nos primeiros dias após o parto. É importante que o recém-nascido mame o colostro, porque ele contém tudo o que o bebê necessita nos primeiros dias. É produzido em menor quantidade, porém esta  é adequada para os primeiros dias. Pode ser claro ou amarelo, grosso ou ralo. O colostro é o alimento que defende o bebê de muitas doenças, por isso é comparado a uma vacina. Depois de alguns dias, o colostro vai mudando de cor.

As crianças nascidas antes do tempo ou com peso baixo devem tomar o leite de suas próprias mães porque o leite produzido é especial para os mesmos, ou seja, o leite da mãe tem substâncias nas quantidades necessárias para os seus filhos.

O bebê deve mamar logo após o nascimento e todas as vezes que quiser.

Como o leite materno é de digestão mais fácil, às vezes a criança quer mamar mais vezes. O número de mamadas pode variar: no primeiro mês, geralmente as mamadas são mais freqüentes. O bebê é quem escolhe o horário de mamar, e quem decide quanto tempo deve durar a mamada. Mamadas muito longas podem significar “pega” incorreta.

O bebê precisa mamar um peito antes de passar para o outro, assim ele toma o leite do final da mamada, que faz o bebê engordar.

Não existe leite fraco. O leite do início da mamada é mais ralo porque contém mais água, açúcar e fatores de proteção. A qualidade do leite não está relacionada ao tipo de alimento que a mãe come. Mamar errado faz a maioria das mulheres pensarem que o seu leite é fraco e isto não é verdade.

          Segundo a Organização Mundial da Saúde e UNICEF, a recomendação é oferecer somente leite materno nos primeiros seis meses de vida. Nesse período não há necessidade de água ou chá, mesmo quando o tempo estiver muito quente, seco ou o bebê estiver com cólica.

O leite materno é importante para o bebê durante esse período porque evita muitas doenças, principalmente quando dado exclusivamente. Além disso, contém todas as substâncias necessárias para que o bebê cresça sadio mental e fisicamente.

Amamentar exclusivamente no peito evita muitas doenças, por exemplo, diarréia, pneumonia, infecção no ouvido e muitas outras.

Quando o bebê mama só no peito, geralmente faz cocô mole, várias vezes ao dia, ou pode ficar até uma semana sem evacuar.

Quando a criança mama no peito, aceita mais facilmente os alimentos da família, porque o leite do peito tem sabor e cheiro conforme a alimentação da mãe. Mamando só no peito até os seis meses os bebês já estão se adaptando aos alimentos da família.

Nesse período é comum o peito vazar e molhar a roupa. Isto é normal e acontece principalmente quando a mãe pensa no bebê ou acha que está na hora de amamentar. Isso é resultado da atuação de uma substância produzida no corpo da mulher que amamenta. Nesse caso, quando a mãe se sente incomodada, pode ordenhar um pouco o peito. Proteger o peito com um pano evita molhar a roupa.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Nutrição na gestação


Para a grávida, há um aumento de 300 calorias diárias, durante o segundo e o terceiro trimestre de gravidez. Isso corresponde a 1 copo de leite e 1 fatia de pão integral ou 1 iogurte e 1 xícara de salada de frutas ou 1 copo de suco de frutas e 1 fatia de pão integral com queijo. O ganho de peso correto protege a mãe e traz um crescimento adequado ao bebê.De forma simplificada, considera-se que as gestantes de baixo peso ganhem em torno de 15 kg; as de peso adequado, entre 10 a 12 kg; e as com sobrepeso ou obesas, entre 6 e 7 kg.

A gestação de gêmeos leva ao aumento de 15 a 20 kg. Quando uma grávida aumenta muito de peso, a saúde da dupla mãe-filho entra em perigo. Cada caso deve ser individualizado. Porém, é clássico o conceito de que uma futura mamãe não deve engordar muito mais que doze quilos no seu período gestacional. Na gestante, o excesso de peso aumenta os riscos de diabetes, hipertensão, pré-eclâmpsia, além de inúmeras outras complicações obstétricas.

Você está gerando uma vida. Portanto, se até hoje prestou mais atenção à tabela de calorias do que ao alimento que está ingerindo propriamente dito, pense seriamente em inverter esses valores. Tão importante quanto o ganho de peso é a qualidade nutricional do peso que você irá ganhar. Isso porque durante a gestação há um aumento das necessidades de vários nutrientes, necessários para a formação dos componentes da gestação, para o crescimento do feto e para criar as reservas que serão utilizadas durante todo este período e a lactação. A deficiência de algum nutriente pode afetar o crescimento e o desenvolvimento do bebê, assim como minar as reservas da mãe. Por outro lado, a sua ingestão excessiva também pode ser prejudicial. Por isso, o equilíbrio é importante.
O que é mais importante durante a gravidez?
Veja, abaixo, alguns dos nutrientes fundamentais para você e se bebê durante a gestação:

Proteínas: é fundamental para a produção das células e dos tecidos novos da mãe e do bebê. Recomendam-se 60 gramas de proteínas por dia (10 a 12 gramas a mais do que uma mulher não grávida). A dieta das brasileiras, muitas vezes, já contém quantidades excessivas de proteínas. Sendo assim, você já pode estar consumindo esta quantidade protéica adicional. Neste caso, não há necessidade de aumentar a ingestão, pois o excesso pode ser prejudicial.  Alimentos ricos em proteínas: carnes, aves, peixes, ovos, leite e derivados, feijão, ervilhas, grão-de-bico, nozes.

Carboidratos: São muito importantes, pois fornecem as calorias adicionais que a gestante necessita. Se você não consumir as quantidades adequadas de carboidratos, começará a utilizar as proteínas como fonte de energia, e isso não é bom, pois devem ser poupadas para outras funções.Alimentos ricos em carboidratos: pães, cereais, arroz, massas, batata, frutas. Os alimentos ricos em açúcares, como doces e refrigerantes, também contêm carboidrato, mas são muito calóricos e pobres em vitaminas e minerais.

Ácido fólico: é fundamental para a formação do sistema nervoso do feto, na formação do sangue e das células. Recomenda-se o consumo de 600 microgramas de ácido fólico por dia, 200 microgramas a mais do que para as não grávidas. É possível obter as quantidades necessárias a partir de uma alimentação bem equilibrada. Entretanto, vários estudos reportam ingestão insuficiente em muitas mulheres. Para garantir que a quantidade certa esteja sendo ingerida, e, assim, prevenir malformações, os obstetras recomendam a suplementação.. Alimentos ricos em ácido fólico: folhas verdes como espinafre e brócolis, fígado, laranja, batata-doce e abóbora, alimentos integrais e legumes.

Vitamina B12: Também atua na produção sangüínea e na produção de células novas. A deficiência de vitamina B12 é rara, uma vez que ela está presente em todos os alimentos de origem animal. As mulheres que consomem estes alimentos conseguirão facilmente receber as quantidades necessárias. Já as gestantes que consomem dieta vegetariana devem receber suplementação. Alimentos ricos em vitamina B12: carnes, peixes, aves, leite e derivados, ovos.

Cálcio: Este mineral está envolvido na formação de ossos e dentes do bebê. A ingestão diária de cálcio recomendada para as gestantes maiores de 18 anos é de 1.000 mg, o equivalente a 3 a 4 copos de leite (integral ou desnatado). Para grávidas menores de 18 anos, a recomendação é de 1.300 mg. Muitas mulheres, mesmo antes de engravidar, não conseguem ingerir as quantidades suficientes. Por isso, durante a gestação, têm mais chances de apresentar deficiências: numa dieta insuficiente, o feto utilizará as reservas maternas. Alimentos ricos em cálcio: leite e derivados, vegetais como couve, agrião, mostarda e brócolis, sardinha em lata, alguns tipos de feijão, produtos à base de soja como tofu e alimentos fortificados.
Ferro: Faz parte da hemoglobina, substância dos glóbulos vermelhos responsável por transportar oxigênio para todo o corpo. Na gravidez, mais ferro é necessário para a maior produção de hemoglobina: 30 mg por dia. Para assegurar uma adequada produção de hemoglobina, o feto recorrerá às reservas da mãe, se necessário. Além disso, a gestante também perderá sangue na hora do parto. Para evitar a deficiência de ferro, anemia e complicações na hora do parto, é importante comer, todos os dias, alimentos ricos em ferro. Muitas mulheres já iniciam a gestação com baixas reservas de ferro. Portanto, além dos alimentos, recomenda-se suplementação durante o segundo e o terceiro trimestre. Alimentos ricos em ferro: carnes, aves, peixes e fígado têm um tipo de ferro que é muito bem absorvido. Já as leguminosas, como feijão, lentilha e grão-de-bico, e as folhas verde-escuras, como espinafre e couve, contêm outro tipo, mais difícil de ser absorvido. Para ajudar a absorção deste ferro, consuma junto alimentos ricos em vitamina C, como frutas e sucos de laranja, limão, goiaba, acerola, caju, maracujá.
Quais são as dicas de alimentação na gravidez?
• Beba água constantemente, de 1,5 a 2 litros por dia;
• Consuma pelo menos três frutas por dia, além de legumes e verduras no almoço e jantar. Esses alimentos são ricos em fibras, que previnem a prisão de ventre, muito comum na gestação;
• Fracione as refeições em seis a oito vezes ao dia, com pequenas quantidades, e mastigue devagar. Consuma alimentos com baixo teor de gordura e evite ingerir líquidos durante as refeições, para facilitar a digestão e evitar azia;
• A carne é muito importante nesse período, por ser rica em ferro e proteínas. O ferro pode ser melhor absorvido se consumido com frutas ricas em vitamina C, como kiwi, laranja, limão, acerola, tangerina e abacaxi.
• O uso moderado de adoçantes foi permitido para gestantes com diabetes pela Associação Americana de Dietética (ADA), que autorizou o uso de produtos à base de aspartame, acesulfame-K e sucralose, sendo considerados seguros ao bebê. O uso de adoçantes e produtos diet à base de sacarina não são recomendados, pela permeabilidade da placenta, eles podem permanecer nos tecidos do bebê.
Lembre-se que as orientações contidas aqui são gerais, não consideram casos específicos. Para uma orientação personalizada, consulte um nutricionista

sábado, 10 de agosto de 2013

A ansiedade pode ser um fator que ajuda a aumentar o apetite.

VERDADE: A ansiedade excessiva associada ao stress é muito comum hoje em dia. A vida moderna fez com que as pessoas esquecessem o que é relaxar, vivemos em um ritmo acelerado com excesso de informações, o que faz com que algumas pessoas se tornem menos produtivas, menos felizes e mais estressadas. E apesar de ouvirmos muito falar sobre isso, afinal o que é o stress e a ansiedade?
  Resumidamente o stress ocorre por conta de um conjunto de reações orgânicas e psíquicas de adaptação que o nosso organismo emite quando é exposto a estímulos que o excite, irrite ou amedronte. Entre os fatores que causam stress posso citar a falta de tempo, grande busca pela ascensão profissional, dificuldades em lidar com a pressão do dia-a-dia, problemas financeiros, familiares e profissionais e a busca pelo sucesso.
  Todos esses fatores estressantes podem levar ao surgimento de uma ansiedade excessiva.
  Na realidade a ansiedade é normal, nós ficamos apreensivos diante de novidades, às vezes estamos esperando uma boa noticia, uma viagem nas férias o que nos deixa mais ansiosos. Mas o problema mesmo é quando essa ansiedade começa atrapalhar o dia-a-dia. Ainda mais nos tempos de hoje em que vivemos em uma intensa competitividade e o excesso de ansiedade pode causar conseqüências para o desempenho durante as atividades diárias, já que entre os sintomas da ansiedade temos inquietação, impaciência, pouca concentração ou memória, irritabilidade, insônia entre outros.


Ansiedade x alimentação
  Atualmente nos prendemos muito as calorias existentes nos alimentos, devido a crescente busca por um corpo magro baseado naqueles que vemos todos os dias na tv e a busca por uma melhor qualidade de vida.
  Mas a alimentação vai muito além disso. O ato de comer envolve vários fatores desde aspectos fisiológicos, que é quando comemos para nos manter vivos (já que o alimento atua como combustível para nosso organismo) e também a comida tem um aspecto psicológico, pois, também está ligada ao prazer, recordações, encontros com amigos ou familiares. Comer muitas vezes também pode ser uma forma de aliviar sentimentos negativos como raiva ou frustração.
 Quando a pessoa está muito estressada ou ansiosa, ocorre um aumento do apetite, que é caracterizado por uma resposta fisiológica do organismo perante o estado emocional. Pode parecer que não, mas é comum as pessoas associarem o alimento a uma forma de aliviar ou compensar um sofrimento.
  Quem nunca devorou um prato cheio de brigadeiro, ou uma barra gigante de chocolate quando se sentiu triste ou teve alguma desilusão amorosa? 
  Pois é a comida tem esse poder de trazer para as pessoas sentimentos de prazer, euforia como se fosse em alguns momentos sinônimo de felicidade.

O que pode ajudar a melhorar a ansiedade?

   Existem alguns alimentos que quando consumidos em excesso podem acentuar o quadro de ansiedade entre eles temos:  Café, chá mate, chá preto, refrigerantes a base de cola e além destes também deve-se evitar o consumo excessivo de chocolates, açúcares, comida de fast food e gorduras.
Lembrando que uma vida saudável é a base para manutenção de um bom estado de saúde. E nós conseguimos alcançar através de uma alimentação variada e equilibrada.
  É preciso variar o maximo o consumo de frutas, verduras, legumes e grãos integrais, já que desta forma conseguimos obter um pouco de nutrientes de cada um dos alimentos ingeridos.
  Eu não gosto de rotular alimentos como bons e ruins, acho que o que faz mal mesmo é a falta ou excesso de qualquer alimento. Lógico que tem que haver um maior controle em relação ao consumo de alimentos gordurosos, calóricos e industrializados, mas isso não quer dizer que pra você ser saudável tem que eliminar totalmente da dieta. Se conseguir controlar a quantidade e a freqüência que está comendo não vejo problema em consumi-los.
  Aliada a uma alimentação saudável também é importante a pratica de atividades físicas, que nos ajudam a manter o peso adequado, pode diminuir risco ou ser um fator que ajuda no tratamento da ansiedade e doenças crônicas não transmissíveis (diabetes, hipertensão, obesidade etc).